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Registro de autoridade
São Paulo, SP

Alaor Prata Leme Soares

  • Pessoa

Alaor Prata Leme Soares nasceu em Uberaba (MG) em 1882. Graduado em engenharia civil pela Escola Politécnica de São Paulo, foi prefeito de Uberaba, uma das mais proeminentes cidades do Triângulo Mineiro, e deputado federal pelo estado de Minas Gerais de 1909 a 1922. Convidado pelo presidente Artur Bernardes (1922-1926) para ser prefeito do Distrito Federal, assumiu o cargo em 16 de novembro de 1922, sucedendo a Carlos Sampaio, e nele permaneceu durante todo o quadriênio. Enfrentaria ferrenha crítica da imprensa à sua administração, provavelmente como reflexo dos movimentos revolucionários que eclodiram antes e durante o mandato do presidente Artur Bernardes.

Afrodisio Vidigal

  • Pessoa

Filho de Antônio Pedro Vidigal e D. Angélica da Costa Carvalho Vidigal, nasceu a 14 de março de 1857 em Laranjeiras. Bacharel em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de São Paulo a 6 de novembro de 1879, tendo feito os primeiros anos de curso acadêmico em Recife, iniciou sua carreira pública como advogado em Campinas, naquele Estado. Após três anos de trabalhos forenses nos auditórios dessa cidade, foi nomeado juiz municipal do termo de Piracicaba, cargo que exerceu desde 3 de abril de 1882 a 3 de abril de 1886.

Afrânio de Mello Franco

  • Pessoa

Formado na Faculdade de Direito de São Paulo em 1891, foi promotor público em municípios do interior de Minas Gerais e, posteriormente, entrou para a carreira diplomática, tendo sido designado, em 1896, segundo secretário de legação na embaixada em Montevidéu (Uruguai). Seu segundo posto foi a capital belga, Bruxelas.

Afonso Augusto Moreira Pena

  • Pessoa

Afonso Augusto Moreira Pena (Santa Bárbara,[nota 2] 30 de novembro de 1847 — Rio de Janeiro, 14 de junho de 1909) foi um advogado e político brasileiro. Foi o sexto presidente da República, de 1906 até sua morte. Iniciou sua carreira política durante o Império, exercendo vários cargos, incluindo de presidente de Minas Gerais, legislador, presidente do Banco da República e ministro de Estado.

Adriano Júlio de Barros

  • Pessoa

Adriano Júlio de Barros (Campinas, 16 de abril de 1864 - São Paulo, 10 de dezembro de 1940) foi um médico, político e empresário paulista. Adriano de Barros fez seus primeiros estudos no Colégio Morton em sua cidade natal; prosseguiu neles ainda em Campinas, no afamado Culto à Ciência. Formou-se em medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, na primeira turma após a Proclamação da República, em 1889. Inicialmente trabalhou em São Paulo, como médico legista. De volta a Campinas, pouco tempo depois, logo se tornava um dos clínicos mais famosos da época.

Adolpho Affonso da Silva Gordo

  • Pessoa
  • 12 ago 1858 - 29 jun 1929

Filho do português Antônio José da Silva Gordo e de Ana Blandina de Barros, Adolpho Gordo formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de São Paulo, em 1875, local importante em sua trajetória, sobretudo pelo forte viés ideológico liberalista em circulação no meio acadêmico. Depois de formado, passou a atuar como advogado em Capivari-SP, onde também foi eleito vereador. Mudou-se para São Paulo em 1887, associando-se ao advogado, político e republicano Antônio Mercado e passando a advogar em inúmeras causas, inclusive de impacto internacional, como o caso da Northern, referente à desapropriação da antiga Estrada de Ferro de Araraquara. Sua atuação junto ao movimento republicano foi intensa, tendo colaborado, já desde aluno, na fundação do Clube Republicano Acadêmico e do jornal “A República”, além de ter sido eleito membro da Comissão Permanente do Partido Republicano Paulista (PRP) no ano de 1887, e secretário do Partido no congresso de 1889. Acompanhou também Francisco Glicério na preparação dos eventos da Proclamação da República. Em 1899, Adolpho Gordo assumiu a presidência da Província do Rio Grande do Norte, tornando-se o primeiro governador deste estado após o advento da República. Em 1901, durante o governo Campos Sales (1898-1902), integrou a dissidência do PRP. Foi eleito, em mandatos sucessivos, como deputado federal por São Paulo. Em 1913, com a morte de Campos Sales, foi eleito Senador Federal e reeleito em 1921. A ação política da personagem é grande, tendo ele atuado em diversos projetos, sendo os aprovados conhecidos como “Leis Adolpho Gordo”. Entre elas, encontram-se as leis de Expulsão de Estrangeiros (1907 e 1921), a Lei de Acidentes no Trabalho (1919) e a Lei de Imprensa (1923). Além disso, apoiou projetos como o de isenção de impostos a lavoura, de instituição do divórcio e a favor da luta pela concessão do sufrágio feminino - destacado por sua intensa correspondência com Bertha Lutz. Como jurista, participou da Comissão de Justiça e Legislação na Câmara e Senado Federal e das comissões responsáveis pela elaboração do Código Civil, do Código Comercial e da que levou à Reforma da Constituição em 1926, na qual foi relator. No dia 29 de junho de 1929, o Senador Adolpho Gordo faleceu na cidade do Rio de Janeiro, atropelado por um caminhão enquanto se dirigia ao féretro do senador fluminense Joaquim Francisco Moreira.

Adhemar Pereira de Barros

Adhemar Pereira de Barros GCIH (Piracicaba, 22 de abril de 1901 — Paris, 12 de março de 1969) foi um aviador, médico, empresário e influente político brasileiro entre as décadas de 1930 e 1960. Pertencente a uma família de tradicionais cafeicultores de São Manuel, no interior do estado de São Paulo, foi prefeito da cidade de São Paulo (1957–1961), interventor federal (1938–1941) e duas vezes governador de São Paulo (1947–1951 e 1963–1966).

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