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Registro de autoridade
Entidade coletiva

Sociedade Beneficente Isabel, a Redentora

  • Entidade coletiva
  • 1899-?

Fundada em Campinas, SP, em 3 de setembro de 1899 por Antônio Leopoldino Soares, a Sociedade Beneficente Isabel a Redentora foi uma corporação de auxílios mútuos, que se destinava no princípio a prestar serviços de assistência aos ferroviários da Companhia Paulista e da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, e mais tarde abrindo-se às demais categorias sociais. Mediante uma mensalidade módica, oferecia auxílio-doença e auxílio-funeral aos associados, além de outros benefícios, como empréstimos sob hipoteca, numa época em que não havia Previdência Social. No início suas atividades aconteciam no Clube Mac Hardy, e a partir de 1938 em sua sede própria, situada na Rua José de Alencar. Além de seus objetivos beneficentes, a sociedade procurava colaborar com os poderes públicos em acontecimentos cívicos e nacionais. Mantiveram correspondência com importantes personagens da história brasileira, incluindo o Barão do Rio Branco, Joaquim Nabuco e a Princesa Isabel, homenageada através do nome da instituição.

Secretaria da Agricultura, Comércio e Obras Públicas do Estado de São Paulo

  • Entidade coletiva

A Secretaria de Agricultura foi criada em 1891 para atender as exigências de atuação do estado, provenientes, sobretudo, da cultura cafeeira e das atividades econômicas atreladas a ela. Sua atuação abrangia a agricultura, a pecuária, o comércio, as obras públicas, os transportes, as comunicações, as atividades industriais, a imigração e a política de terras. Entre as reorganizações estruturais sofridas pela Secretaria, destaca-se a reforma empreendida e consolidada em 1907 pelo então secretário Carlos Botelho, com o objetivo de estabelecer uma administração moderna e eficiente, capaz de
solucionar os problemas que o estado enfrentava, como a superprodução de café e a imigração.

Gabinete de Investigações de São Paulo

  • Entidade coletiva
  • 1910-1945

Criado em 1910 pelo Decreto n. 1.892, de 23 de junho de 1910, o Gabinete de Investigações e Capturas destinava-se a fazer as investigações e pesquisas necessárias aos interesses policiais, judiciários e administrativos; a ter em observação e vigilância todos os elementos suspeitos ou prejudiciais à sociedade, para prevenir a perpetração de crimes, fazer as diligencias e a promover a captura dos criminosos contra os quaes houvesse ordem de prisão segundo as ordens e instruções do secretário da Justiça e da Segurança Pública. Este foi reorganizado em 16 de dezembro de 1912, por meio da Lei n. 1.342, e, em 1924, passou a ser chamado apenas de Gabinete Geral de Investigações, nome alterado novamente em 1926, quando passou a ser conhecido como Gabinete de Investigações (Lei n. 2.172-B, de 28 de dezembro de 1926). Já em 1945 (Decreto-Lei nº 14.854), o Gabinete de Investigações passou a se chamar Departamento de Investigações , o que deu origem, depois, ao Departamento Estadual de Investigações Criminais e ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Federação Paulista dos Homens de Cor

  • Entidade coletiva
  • 1910 - ca. 1937

A origem da Federação Paulista dos Homens de Cor foi a fundação, em 15 de novembro de 1903, do Centro Literário dos Homens de Cor por parte da Irmandade de São Benedito. Em abril 1904, mudou seu nome para Federação Paulista dos Homens Pretos e, em 1910, alterou novamente seu nome para Federação Paulista dos Homens de Cor, que manteve o Colégio São Benedito. Essa entidade foi, talvez, a responsável pelo maior volume de atividades sociais e políticas no meio negro, em relação às reivindicações junto à sociedade inclusiva. Durante sua existência promoveu encontros, palestras, excursões, quermesses, assembleias, campanhas políticas e participou de ações comunitárias como voluntária nos períodos de crise e calamidade pública como durante o surto de gripe espanhola. Participou também de obras de caridade e assistência aos pobres, famintos, doentes e encarcerados, além de articular-se com diversas entidades dos diversos municípios de São Paulo, com políticos e intelectuais de projeção nacional. Foi possivelmente extinta a partir do decreto de 2 de dezembro de 1937, que colocou na ilegalidade todos os partidos e organizações políticas do país.

Companhia Mogiana de Estrada de Ferro

  • Entidade coletiva

A Companhia Mogiana de Estradas de Ferro foi uma companhia ferroviária brasileira criada em 1872 com sede na cidade paulista de Campinas. Sua construção inscreve-se na história da expansão da cultura do café em direção ao interior da então Província de São Paulo, constituindo-se, inicialmente, por um simples prolongamento da ferrovia então existente, até Mogi-Mirim e de um ramal para Amparo, com um seguimento até às margens do Rio Grande. A proposta original, entretanto, de estender seus trilhos até Goiás, ao norte, nunca ocorreu. Permaneceu em atividade de maio de 1875 até outubro de 1971, quando foi extinta e incorporada à FEPASA - Ferrovia Paulista S/A.

Companhia da Serraria Mineira

  • Entidade coletiva

A estação de Serraria, inaugurada em 1874, é a primeira estação da linha do Centro em território mineiro. Entre 1879 e 1904, saía desta estação o ramal de Serraria, que pertencia no início à Cia. União Mineira, tendo passado para a Cia. Leopoldina - que o fechou em 1904. Hoje é mantida pelo município de Santana do Deserto e está em fase de recuperação para reabertura como patrimônio cultural.

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