Área de identificação
Tipo de entidade
Pessoa
Forma autorizada do nome
Ermelinda Dias Rosa
Forma(s) paralela(s) de nome
Formas normalizadas do nome de acordo com outras regras
Outra(s) forma(s) de nome
identificadores para entidades coletivas
Área de descrição
Datas de existência
31 dez. 1910 - 10 maio 2000
Histórico
Ermelinda Dias Rosa nasceu em Campinas, em 31 de dezembro de 1910 e faleceu em sua cidade natal, em 10 de maio de 2000. Seus pais, Alberto Joaquim Rosa e Ermelinda Ferrer Dias Rosa, imigrantes vindos de Portugal, em 08/04/1895 (Livro 48/pg. 36 - Memorial do Imigrante). Após o falecimento de sua mãe, seu pai, zelador da Loja Maçônica de Campinas, teve o apoio das filhas, bordadeiras, para ajudar no sustento da família. Posteriormente, Ermelinda Dias Rosa formou-se professora na Escola Normal (atual Escola Carlos Gomes). Lecionou em vários colégios de Campinas, participando da organização e atuando como professora da Escola da Chácara da Barra-Vila Estanislau, hoje, Bairro Cambuí. Em 1932, com a Revolução Constitucionalista em curso, inscreveu-se como voluntária e trabalhou nos Correios, separando correspondências, provenientes de famílias dos jovens combatentes, a serem enviadas para o front. Naquele mesmo ano também participou da Campanha “Ouro Para o Bem de São Paulo” e fez curso de Enfermagem de Emergência do Professor Raul Briquet, visando ir também ela para o front, o que não aconteceu.
Professora Ermelinda sempre trabalhou implantando escolas e dando cursos pelo estado de São Paulo com seu cunhado José Cardoso – também professor e casado com sua irmã Aurora - e juntos ministraram cursos para normalistas em Ana Rech/Caxias do Sul, interior do Rio Grande do Sul.
Em sua vida familiar, Ermelinda Dias Rosa, solteira e sem filhos, ajudava a todos com sua presença amiga e dedicou-se em cuidados especiais à sobrinha-neta Lucia Helena Torres, por ter sido esta cadeirante.
Ermelinda Dias Rosa foi acometida por uma doença vascular, e, em consequência deste quadro, teve as pernas amputadas, tendo vivido por quatro anos em cadeira de rodas. Embora este tenha sido um período difícil, ela permaneceu esbanjando lições de vida. Morreu em casa, deixando muita saudade. (Texto adaptado. Escrito por Maria Cecilia Cardoso Benatti, em fevereiro de 2018, com base em relatos de sua mãe, Aurora, e de suas tias Albertina e Ermelinda).
Locais
Campinas, SP