Área de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- 1928-1984 (Produção)
Nível de descrição
Conjunto
Dimensão e suporte
Textual: 18 itens
Iconográfico: 4 itens
Área de contextualização
Nome do produtor
História administrativa
A origem da Federação Paulista dos Homens de Cor foi a fundação, em 15 de novembro de 1903, do Centro Literário dos Homens de Cor por parte da Irmandade de São Benedito. Em abril 1904, mudou seu nome para Federação Paulista dos Homens Pretos e, em 1910, alterou novamente seu nome para Federação Paulista dos Homens de Cor, que manteve o Colégio São Benedito. Essa entidade foi, talvez, a responsável pelo maior volume de atividades sociais e políticas no meio negro, em relação às reivindicações junto à sociedade inclusiva. Durante sua existência promoveu encontros, palestras, excursões, quermesses, assembleias, campanhas políticas e participou de ações comunitárias como voluntária nos períodos de crise e calamidade pública como durante o surto de gripe espanhola. Participou também de obras de caridade e assistência aos pobres, famintos, doentes e encarcerados, além de articular-se com diversas entidades dos diversos municípios de São Paulo, com políticos e intelectuais de projeção nacional. Foi possivelmente extinta a partir do decreto de 2 de dezembro de 1937, que colocou na ilegalidade todos os partidos e organizações políticas do país.
Nome do produtor
Biografia
Benedito Evangelista nasceu em 28 de fevereiro de 1902 em Campinas na fazenda Rio das Cabras, onde seu pai fora escravo. Estudou no Colégio São Benedito e depois foi professor na mesma instituição. Foi membro ativo das entidades negras fundadas na cidade, entre as quais a Corporação Musical, a Liga Humanitária dos Homens de Cor e a Federação Paulista dos Homens de Cor. Faleceu em Campinas no ano 2000.
Entidade custodiadora
História do arquivo
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Doação de Benedito Evangelista, presidente da entidade.
Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
O conjunto é composto por manuscritos, recortes de jornais, fotografias e impressos relativos à atuação da comunidade negra em Campinas, destacando-se um dossiê sobre a inauguração do monumento à Mãe Preta, esculpido pelo artista Júlio Guerra.
Avaliação, seleção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de arranjo
A documentação foi organizada cronologicamente, em sua maioria.
Área de condições de acesso e uso
Condições de acesso
Aberto para consulta.
Condiçoes de reprodução
Consultar as normas gerais de reprodução de documentos do CMU.
Idioma do material
- português do Brasil
Script do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de descrição
Instrumento de Pesquisa
Área de materiais associados
Existência e localização de originais
Consulte também o conjunto Benedito Evangelista no Arquivo Edgard Leuenroth (AEL-Unicamp).
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Área de notas
Identificador(es) alternativos
Pontos de acesso
Pontos de acesso de assunto
Pontos de acesso local
Ponto de acesso nome
Pontos de acesso de gênero
Área de controle da descrição
Identificador da descrição
Identificador da entidade custodiadora
Regras ou convenções utilizadas
Estado atual
Final
Nível de detalhamento
Datas de criação, revisão, eliminação
Idioma(s)
Sistema(s) de escrita(s)
Fontes
Nota do arquivista
História Administrativa e Âmbito e Conteúdo escritos por Eliana R. C. Corrêa em 29 nov. 2002. Descrição dos itens elaborada pelo estagiário Stênio Carvalho, sob a supervisão de Ricardo Godoi entre 1 nov. 2017 e 2 jan. 2018 e revisada por Douglas Rufino em fev. 2020, sob supervisão de Ana Cláudia Cermaria Berto.