Adhemar Pereira de Barros GCIH (Piracicaba, 22 de abril de 1901 — Paris, 12 de março de 1969) foi um aviador, médico, empresário e influente político brasileiro entre as décadas de 1930 e 1960. Pertencente a uma família de tradicionais cafeicultores de São Manuel, no interior do estado de São Paulo, foi prefeito da cidade de São Paulo (1957–1961), interventor federal (1938–1941) e duas vezes governador de São Paulo (1947–1951 e 1963–1966).
Rio de Janeiro, RJ
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Adolpho Affonso da Silva Gordo
- Pessoa
- 12 ago 1858 - 29 jun 1929
Filho do português Antônio José da Silva Gordo e de Ana Blandina de Barros, Adolpho Gordo formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de São Paulo, em 1875, local importante em sua trajetória, sobretudo pelo forte viés ideológico liberalista em circulação no meio acadêmico. Depois de formado, passou a atuar como advogado em Capivari-SP, onde também foi eleito vereador. Mudou-se para São Paulo em 1887, associando-se ao advogado, político e republicano Antônio Mercado e passando a advogar em inúmeras causas, inclusive de impacto internacional, como o caso da Northern, referente à desapropriação da antiga Estrada de Ferro de Araraquara. Sua atuação junto ao movimento republicano foi intensa, tendo colaborado, já desde aluno, na fundação do Clube Republicano Acadêmico e do jornal “A República”, além de ter sido eleito membro da Comissão Permanente do Partido Republicano Paulista (PRP) no ano de 1887, e secretário do Partido no congresso de 1889. Acompanhou também Francisco Glicério na preparação dos eventos da Proclamação da República. Em 1899, Adolpho Gordo assumiu a presidência da Província do Rio Grande do Norte, tornando-se o primeiro governador deste estado após o advento da República. Em 1901, durante o governo Campos Sales (1898-1902), integrou a dissidência do PRP. Foi eleito, em mandatos sucessivos, como deputado federal por São Paulo. Em 1913, com a morte de Campos Sales, foi eleito Senador Federal e reeleito em 1921. A ação política da personagem é grande, tendo ele atuado em diversos projetos, sendo os aprovados conhecidos como “Leis Adolpho Gordo”. Entre elas, encontram-se as leis de Expulsão de Estrangeiros (1907 e 1921), a Lei de Acidentes no Trabalho (1919) e a Lei de Imprensa (1923). Além disso, apoiou projetos como o de isenção de impostos a lavoura, de instituição do divórcio e a favor da luta pela concessão do sufrágio feminino - destacado por sua intensa correspondência com Bertha Lutz. Como jurista, participou da Comissão de Justiça e Legislação na Câmara e Senado Federal e das comissões responsáveis pela elaboração do Código Civil, do Código Comercial e da que levou à Reforma da Constituição em 1926, na qual foi relator. No dia 29 de junho de 1929, o Senador Adolpho Gordo faleceu na cidade do Rio de Janeiro, atropelado por um caminhão enquanto se dirigia ao féretro do senador fluminense Joaquim Francisco Moreira.
- Pessoa
Adriano Júlio de Barros (Campinas, 16 de abril de 1864 - São Paulo, 10 de dezembro de 1940) foi um médico, político e empresário paulista. Adriano de Barros fez seus primeiros estudos no Colégio Morton em sua cidade natal; prosseguiu neles ainda em Campinas, no afamado Culto à Ciência. Formou-se em medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, na primeira turma após a Proclamação da República, em 1889. Inicialmente trabalhou em São Paulo, como médico legista. De volta a Campinas, pouco tempo depois, logo se tornava um dos clínicos mais famosos da época.
- Pessoa
Afonso Augusto Moreira Pena Júnior, filho do ex-presidente da República Afonso Moreira Pena, conselheiro do Império, e de D. Maria Guilhermina de Oliveira Pena, fez os estudos primários em Ouro Preto, MG e cursou humanidades no famoso Colégio do Caraça. Dedicou-se ao magistério e à política militante. Foi professor de Direito Internacional Público e de Direito Civil na Faculdade de Direito de Belo Horizonte e secretário do Interior do Estado de Minas Gerais. Eleito deputado estadual em duas legislaturas (1902-1907 e 1908-1912), renunciou à cadeira para se entregar à memorável campanha civilista, combatendo a candidatura do Marechal Hermes da Fonseca, de quem se fizera adversário.
- Pessoa
Afonso Augusto Moreira Pena (Santa Bárbara,[nota 2] 30 de novembro de 1847 — Rio de Janeiro, 14 de junho de 1909) foi um advogado e político brasileiro. Foi o sexto presidente da República, de 1906 até sua morte. Iniciou sua carreira política durante o Império, exercendo vários cargos, incluindo de presidente de Minas Gerais, legislador, presidente do Banco da República e ministro de Estado.
- Pessoa
O ministro Agenor Lafayette de Roure nasceu no dia 28 de fevereiro de 1869, na cidade de Nova Friburgo, no interior do Rio de Janeiro, a 136 quilômetros da capital. Seus pais foram Ernesto de Roure e Angelina de Roure, ambos suíços. Em sua carreira profissional dedicou-se ao jornalismo e teve uma participação ativa dentro da política. Também foi autor de obras que tratavam de diversos temas, inclusive historiográficos e contábeis.
- Pessoa
Alberto de Faria (Campos dos Goytacazes, 5 de agosto de 1865 — Rio de Janeiro, 29 de novembro de 1931) foi um advogado e intelectual brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras. Estudou direito na Faculdade do Largo de São Francisco, em São Paulo, atuando depois em Campinas até mudar-se para o Rio de Janeiro, onde prosseguiu na advocacia.
- Pessoa
Alberto Santos Dumont (Palmira, 20 de julho de 1873 — Guarujá, 23 de julho de 1932) foi um aeronauta, esportista, autodidata e inventor brasileiro, Alberto Santos Dumont foi o sexto filho de Henrique Dumont, engenheiro formado pela Escola Central de Artes e Manufaturas de Paris, e Francisca de Paula Santos. Santos Dumont projetou, construiu e voou os primeiros balões dirigíveis com motor a gasolina. Esse mérito lhe é garantido internacionalmente pela conquista do Prêmio Deutsch em 1901, o título de responsável pelo primeiro voo num avião, atribuído por brasileiros a Santos Dumont, é disputado com outros pioneiros, nomeadamente os irmãos Wright.
Alceu Amoroso Lima (Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1893 – Petrópolis, 14 de agosto de 1983) foi um crítico literário, professor, pensador, escritor e líder católico brasileiro. Foi conde, pela Santa Sé. Adotou o pseudônimo de Tristão de Ataíde.
- Pessoa
Alessandro Vincenzo Siciliano (San Nicola Arcella, 17 de maio de 1860 — Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 1923) foi um industrial ítalo-brasileiro. Em 5 de agosto de 1916, foi agraciado com o título de conde pelo Papa Bento XV.